


Vejo a lua. Meia lua. Sobre o mar, que não enxergo. Talvez a felicidade plena seja assim, invisível, pela metade. Metade que pra mim é inteiro. Uma lua cheia. Uma metade cheia, cheia de areia, milho verde e mosquitos. Sim, comunidades inteiras deles resolveram invadir Capão da Canoa neste ano. No momento tento espantá-los freneticamente enquanto escrevo.
O que não espanto, nunca, é minha vontade de ter quem amo, perto de mim, 24 horas por dia. Sou uma Grande São Paulo em meus sentimentos.
Rir descontroladamente com as melhores amigas. Discutir o próximo almoço com a mãe. Ver o namorado comemorar um gol, que só sei que é do Brasil.
São essas pequenas coisas que desejo para todos os 365 dias de 2011. Seja isso um clichê ou não. Quero luas cheias e marés altas, mesmo longe daqui.
Só o que não levo são os mosquitos, esses estragam a poesia de qualquer luar.
Informação técnica: ISO em 3200
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