Entre idas e vindas do nosso dia a dia às vezes é difícil parar para prestar atenção nas pessoas. Trocar um olhar, algumas palavras. Todos caminhamos depressa, desatentos, desavisados.
Mas hoje foi diferente porque conheci um taxista diferente. Difícil falar em diferente porque nunca ando de táxi. Meus parâmetros para isso são quase nulos. Mas a experiência vale algumas palavras.
Um senhor de idade, afável, do qual só lembro o apelido e o telefone. Ele conversou comigo ida e volta, me fazendo esquecer da minha preocupação em participar de um evento. Conversamos sobre família, honestidade, trabalho. Entre palavras repetidas, como "no bom sentido" e "por gentileza", o taxista (Bolinha para os passageiros) me fez lembrar do quanto é preciso AMAR aquilo que a gente faz.
"Ei Tio Bolinha! Não deu tempo de falar: no evento pessoas importantes falaram sobre a qualidade nos serviços, mas aprendi muito mais enquanto o taxímetro calculava os quilômetros percorridos, pode ter certeza."
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