Não sou
escritora, cronista ou redatora. Brinco com as palavras para meu aconchego. Outras
pessoas brincam com cores. Pintores, desenhistas, ilustradores.
Eu conheci uma
menina artista. A menina das cores. Uma menina de uma arte diferente: em vez de
tintas, sombras. Lápis e pincéis longe dos papeis. Cores que invadiam rostos,
olhos e bocas. Com um toque delicado, mas preciso. Bastava selecionar o tom
para começar a brincadeira: nuances, cores, combinações. Minha artista
preferida, para a qual me entregava de olhos fechados.
Agora o tom é
azul. Fica bem, menina das cores.
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