Consigo descrever meu 2015 com uma palavra: desafio. Viver os 365 dias desse ano que vem chegando ao fim foi um desafio. Um verdadeiro desafio. Mas isso não é ruim, não! Afinal, é isso que move, que leva pra frente.
No início de 2015, formei pessoas muito especiais. Digo "formei" porque estava lá, porque torci durante a trajetória, porque senti que eram pedacinhos meus que se formavam, que alcançavam uma das conquistas mais felizes da vida. Amigas de infância, amigas de faculdade, namorado. Vi todos com um diploma, muitos sonhos e um desafio nas mãos.
Também decidi voar. Voltei a estudar, comecei a morar com o meu namorado, enfrentei a capital do meu estado. A escola dos sonhos, o receio de não dar certo, o pavor de uma cidade grande. Confesso que quase deixei a ansiedade e o desespero falar mais alto no início. Mas respirei, ganhei abraços, fui em frente. Encarei o desafio. Hoje me sinto em casa na escola, fiz grandes amizades, descobri que sim, estou com o meu grande amor, e que Porto Alegre não é tão assustadora assim.
Consegui, mas ainda é um desafio. Por isso, faço das palavras da Ruth Manus, as minhas:
"A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.
No início de 2015, formei pessoas muito especiais. Digo "formei" porque estava lá, porque torci durante a trajetória, porque senti que eram pedacinhos meus que se formavam, que alcançavam uma das conquistas mais felizes da vida. Amigas de infância, amigas de faculdade, namorado. Vi todos com um diploma, muitos sonhos e um desafio nas mãos.
Também decidi voar. Voltei a estudar, comecei a morar com o meu namorado, enfrentei a capital do meu estado. A escola dos sonhos, o receio de não dar certo, o pavor de uma cidade grande. Confesso que quase deixei a ansiedade e o desespero falar mais alto no início. Mas respirei, ganhei abraços, fui em frente. Encarei o desafio. Hoje me sinto em casa na escola, fiz grandes amizades, descobri que sim, estou com o meu grande amor, e que Porto Alegre não é tão assustadora assim.
Consegui, mas ainda é um desafio. Por isso, faço das palavras da Ruth Manus, as minhas:
"A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.
E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão."
Para minha sorte, encontrei uma ótima companhia para enfrentar tudo isso.
Para minha sorte, encontrei uma ótima companhia para enfrentar tudo isso.
Enfim, quando pensei que nada seria mais desafiador do que tudo isso, resolvo participar de um treinamento, depois de um ano repleto de cursos e palestras. Era um treinamento vivencial, com experiências que prometiam uma transformação pessoal. "Balela", pensei. Mas, nos 45 minutos do segundo tempo, decido tentar. Vou, sozinha. Lá, descubro minhas fraquezas e potenciais. Saio fortalecida, como nunca imaginei estar. Hoje, procuro as respostas em mim mesma.
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